SOMOS TODOS CHAPECÓ

LER -SALÃO CARIOCA DO LIVRO

          Na sexta-feira, 25/11/2016, tive o prazer de participar do 1o Salão carioca do livro no Pier Mauá, região também conhecida como Boulevard Olímpico, na cidade do Rio de Janeiro. As instalações e atividades estavam ótimas com muta interatividade e novidades de alto padrão.

            Recebi o convite da Edições Muiraquitã para participar da roda dos autores que, assim como eu, fazem parte da antologia lançada no ano de 2016 intitulada "O perfume da palavra- vol. V" . Estavam presentes, entre outros autores, Renata Céli e Dília Gouveia, autora de " Os aventureiros da solidão".  

Com Dília Gouvei

    

 No stand da Editora Autografia também estava à venda o meu livro "Lagarta-crisálida-Borboleta" lançado em julho deste ano.

Ana Cristina Rosito e Renata Céli

 Como sempre a Raquel Ribeiro, das Edições Muiraquitã, sempre  atenciosa  com seus autores e leitores, uma marca da editora.

           Em outro stand, o autor de "Lavínia e a árvore dos tempos", Lucinei Campos, divulgava seu trabalho e oferecia como brinde uma caneta com pena na ponta, um bottom e uma varinha. E, claro, escolhi a varinha de cor lilás. rs

Com Lucinei Campos

Minha "varinha mágica"

CLARA SANTHANA E EQUIPE BRILHAM EM PEÇA "DEIXA CLAREAR"

           Hoje tive o prazer de assistir à peça musical em homenagem à Clara Nunes intitulada " Deixa Clarear". Desde que ela começou a ser encenada há três anos, sempre tive vontade de ir, mas só, finalmente, hoje , consegui realizar meu desejo. Posso dizer que amei a peça e que a recomendo. 

           Tudo estava impecável. O tempo passou e nem senti tamanho o envolvimento que o espetáculo me  faz experimentar.

            Só tenho elogios.

            O espetáculo está em cartaz no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, até o próximo domingo, dia 27/11, e posso dizer que é imperdível.

            

ANTOLOGIA DA PALAVRA NO PIER MAUÁ NO DIA 25/11/2016

FINADOS: UM DIA PARA REFLEXÃO

         

               Independentemente da religião que tenhamos ou que não tenhamos, o dia de hoje é mais do que um feriado. É um momento para refletirmos sobre o quanto a vida é breve e como, muitas vezes, nos ocupamos de tanta coisa efêmera e vazia.

          Vivemos mergulhados em uma rotina aceleradíssima e nem nos damos conta do quanto é importante vivermos a realidade na qual estamos inseridos. Esse mundo virtual que, rapidamente, nos engole e nos aliena deveria nos servir para que tivéssemos uma vida mais rica em conhecimento e facilidades operacionais. Entretanto, a cada dia que passa, nos tornamos escravos dele, esquecendo o que é "o olho no olho", um abraço apertado, uma conversa gostosa entre amigos.

          Dessa forma, o tempo passa, as pessoas que nos cercam envelhecem -quando conseguem envelhecer-, envelhecemos e só nos damos conta de que o tempo passou quando aquele ente ou amigo querido já não está mais entre nós. E, assim, a culpa nos assola enquanto conseguimos ficar longes da alienação.Depois, mergulhamos de novo no mundo virtual porque só ele nos preenche diante das frustrações que a vida nos apresenta. E eu pergunto: será? Será que nos sentimos realmente preenchidos com o mundo virtual ou é só uma ilusão? Uma ilusão como tantos outros vícios que nos testam ao longo da vida?

         O dia de hoje, meus queridos amigos, não deve ser apenas para relembrar daqueles que já não estão entre nós, mas para abraçar aqueles que ainda alcançamos com nossos braços.

         Aqueles que partiram antes de nós ficarão em nossas lembranças e na nossa vida, no que nos transformamos, para sempre. Quantos já não se foram, não é? Mas quantos ainda continuam ali esperando uma palavra amiga, um gesto de carinho, um abraço apertado.Um 'oi'? Até mesmo um telefonema serve.

         Exercitemos o amor em nós e, dessa forma, não existirá vazio. Usemos o dia de hoje para pensarmos e agirmos para o nosso bem e para o bem daqueles que nos cercam e que dividem essa jornada chamada 'vida' conosco. Se for preciso, perdoe. Se for necessário, peça perdão. Apenas não fique parado se lamentando. Valorize, ame, recoste a cabeça no ombro de alguém querido e contemple o dia ou as estrelas se preferir. E agradeça por ter tido a oportunidade de conhecer cada amigo ou parente que se foi. Mas nunca se esqueça de valorizar aquele que permanece compartilhando a vida com você.