sábado, 8 de agosto de 2020

JOÃO, O GATO

 

Ontem, foi um dia triste, pois o nosso querido João, após 13 anos  de companheirismo e alegria, nos deixou. 
João, era o gatinho de Dandara, filha de um grande amigo meu. João foi o único gato com o qual convivi, pois sempre tive cachorros em casa. Conheci-o numa viagem que fiz para Saquarema. Naquela época, hospedei-me no apartamento da avó de Dandara e foi ali, tomando café, que a ideia da história "Dandara e as vaquinhas" surgiu. 
Assim, João transformou-se em uma das personagens do meu primeiro livro infantil.  
O que me consola é que ele seguirá imortalizado ali. Quando eu publicar outros episódios da aventura de Dandara, ele continuará presente no livro, nas nossas lembranças e no nosso coração.
Vlw, João! Você foi morar agora no mundo imortal das personagens infantis. Boa viagem, amigo! Logo trarei você de volta. Enquanto isso, descansa! 

terça-feira, 4 de agosto de 2020

AH, MUNDO VIRTUAL...

Imagem retirada de http://rogeriocher.com.br/2016/05/06/busca-da-felicidade-ou-felicidade-da-busca-o-que-e-melhor/

   Nos dias do ano da graça de 2020 que estranhamente seguem sem seguir, podemos dizer que temos "vivido" um  processo de aprender, reaprender e desaprender. Itens que eram de primeira necessidade tornaram-se supérfluos e itens que achávamos ser supérfluos tornaram-se de primeira necessidade.

  Vejam o caso do abraço. Estava ali disponível para ser utilizado a qualquer momento e agora percebemos o quanto é caro. A ida ao shopping precisou esperar e  parece-me que ninguém morreu de abstinência de shopping.

     Ah... e o som das ondas do mar...aquele mar tão lindo! Confesso que me emocionei na semana passada quando fomos ver o mar...

    Não sei se as pessoas estão percebendo, mas a frase " a felicidade está nas coisas simples"  é uma certeza.

   Além disso, não sei quanto a vocês, mas estou cansada do "mundo virtual". Acho-o necessário e acredito que muito do que aprendi sobre ele tem a ver com o tempo que vivemos. Entretanto, apesar de ser grata à tecnologia que nos cerca, acho que o "virtual"  precisa voltar a ser um complemento, não um modo principal de vida no século XXI. O real é muito mais gostoso e vivo. 

  No site Wikipédia, diz o seguinte sobre a palavra virtual: "O termo virtual vem do latim medieval Virtuale ou Virtualis cujo radical Virtus foi mantido e significa: virtude, força ou potência."  Na linguagem computacional, ainda conforme Wikipédia,significa "fisicamente não existente, mas simulado por software", uso  que surgiu em 1959. "Fisicamente não existente" é sim uma boa definição.

   Escrevi isso tudo para dizer que estou com saudades de abraços e de festas de aniversário com bolos, docinhos e sem máscaras! Estou com saudades de não ter que me preocupar com álcool em gel,  nem com dar banho nas compras ou com marcações no chão. Estou com saudades das feiras literárias, das visitas feitas nas escolas, das idas à Ilha do Governador . Estou com saudade de viajar. Estou com saudades da escola na qual leciono. Ah... estou com saudade de viver naturalmente sem que o medo e a incerteza engessem o meu jeito natural de ser e de agir. Quero desligar o computador e o celular e prestar a atenção na brisa do mar,  jogar-me na areia e ser plenamente feliz ao lado das pessoas que amo.

    Sim, a felicidade está nas coisas simples.