quinta-feira, 31 de maio de 2012

ACLEVE: UM PRESENTE PARA A HUMANIDADE


    Após 20 anos de pesquisa e trabalho árduo, o artista Leonardo Simões nos revela, finalmente, um conjunto de imagens e textos que têm como homenageado o grande artista Renascentista Leonardo Da Vinci. A pesquisa consiste em sugestões das obras do mestre das artes visuais combinadas com os planos  citadinos  de Vitrúvio- arquiteto romano do século I a.C- a partir de semelhanças sutis estabelecidas que originaram  outra estética planificada.
           Seu projeto contempla a constituição do Novus Orbis ( um novo mundo)- arquitetado com mais de 840 edificações ordenadas, com a participação integral da humanidade na Urbi et Orbi. Os ideais de uma cidade plena foram extraídos do Timeu de Platão-que conduziu o pesquisador ao integrado urbanismo- e da numerologia de Pitágoras a partir  da qual  foram feitos os cálculos  e escolhidas as  posições geomânticas dos quarteirões da cidade-estado.
             Com o slogan "uma cidade desvendada nos ´nodi´ (nós) de Leonardo Da Vinci", Leonardo Simões apresenta os "nóscom formas geométricas trabalhadas que possuem frases no centro de seu labirinto no qual  as poucas palavras reverenciadas contemplam o próprio nome do mestre Leonardo da Vinci com letras suprimidas ou invertidas, evidenciando uma academia não fundada por Da Vinci tampouco revelada.Além disso, há a presença de ícones criados por diversas civilizações e a utilização da cruz grega no nodi 5 que demarca as posições da arquitetura e da geometria sagrada adotada no planejamento e localização de  edificações e cidades da Antiguidade.O projeto traz a ideia de uma cidade criada com a finalidade de promover a cultura e a arte mundiais, sugerindo a realização de centenas de museus que concentrem e desenvolvam o que há de melhor na capacidade artística humana no ocidente e no oriente.
             Assim,conforme o trabalho de Leonardo Simões, a ACLEVE ou Academia Leonnardo Venthuno ressurge do centro gerador de uma forma mandálica em 16 raios solares que se expandem definindo as orbitais arquitetônicas.De acordo com a pesquisa do artista, Leonardo Da Vinci "nos deixou muitos pensamentos postulando o caminho certo" para que ele pudesse obter êxito na construção dessa cidade cultural. Tal iniciativa levou à elaboração de um livro intitulado " A Rebelião de Sorions e o Despertar da Ciência" ao que chamou de "código citadino".A obra está repleta de mensagens de amor e solidariedade, sugerindo uma nova era de aquisição de conhecimento cuja chave é a própria ACLEVE , essa cidade fantástica dedicada à humanidade.

Leonardo Simões



Livro "A Rebelião de Sorions e o Despertar da Ciência"

                        Vejam alguns dos museus e observem a grandiosidade do projeto:




           














quarta-feira, 30 de maio de 2012

HISTÓRIA ATRAVÉS DA MÚSICA

   



          Por admirar e acreditar no trabalho feito pelo meu  grande amigo  e colega de trabalho Romney  Lima e pelo grupo do qual faz parte, tomo a liberdade de postar na íntegra  o texto publicado no site www.revistamúsicabrasileira.com.br.a respeito do interessantíssimo e inovador projeto "História através da música". O espetáculo estará em cartaz no Centro Cultural  Justiça Federal, no Rio de Janeiro do dia 06 de junho ao dia 05 de julho. Eu recomendo.É imperdível!!!

Especial

História através da música

Por Romney Lima - 28/05/2012
O Projeto História Através da Música, nascido em 2001, é fruto de encontros, reflexões e debates entre professores de História que tem a Música Popular Brasileira – especialmente o samba e o choro – como objetos de estudo e pesquisa. A proposta desenvolvida inicialmente pelos professores Romney Lima (cavaquinho), André Mendes (violão 7 cordas) e Alberto Buaiz (pandeiro), foi ensinar História do Brasil aos seus alunos, tendo a música como principal ferramenta didática e motivadora de aprendizagem.
Entretanto, ao longo desses anos, essa proposta cresceu, transformando-se em um projeto educativo-cultural. Conta hoje com oito integrantes, pois aos três primeiros juntaram-se os músicos Valdir Ribeiro (percussão), Pedro Castro (percussão) e Denis Lopes (bandolim), o ator Gustavo Arthiddoro e o diretor Claudio Mendes, que contribuem significativamente para que o repertório e a musicalidade e a teatralidade do grupo fiquem cada vez mais apurados. Dessa forma, o História Através da Música ampliou os limites das salas de aula, conquistando outros espaços de educação, cultura e lazer, transformando-se numa verdadeira aula-espetáculo que tem a História do Brasil como tema. Já tendo se apresentado em Museus (da República e Histórico Nacional), circuito SESC (Copacabana, Madureira, Ramos, Tijuca e São João do Meriti, São Gonçalo), Teatro Café-Pequeno, Casa da Ópera em Ouro Preto, Biblioteca Pública Luis de Bessa em Belo Horizonte e no Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro onde durante cinco semanas, entre abril e maio de 2011, foi apresentado o espetáculo “República – Era de Heróis”, lotando a casa.
O trabalho do grupo preza pela teatralidade, com a inclusão de literatura, poesia e até artes plásticas na construção dos espetáculos. É essa mistura que faz os 70 minutos do encontro ser muito proveitosos: o grupo toca sambas e choros que seguem uma determinada linha temática dentro da História do Brasil. Essas obras são amplamente debatidas com o público de forma lúdica e prazerosa, incitando reflexões que vão desde o tema abordado pelas músicas até a historicidade das composições a partir das suas relações com os autores e com o momento em que foram criadas.
O projeto se divide em diversas linhas temáticas e já criou espetáculos como, “República – Era de Heróis” e “De Colônia a Brasil – histórias que contam História” além daqueles criados para datas específicas como “Almirante – Era de Ouro da Rádio Nacional”, para comemorar os 100 anos do radialista Almirante e que abriu o VII Simpósio Internacional de Contadores de História no SESC Copacabana e “Monteiro Lobato – Brasil Apaixonado” em comemoração ao centenário do autor em 2008.
Para essa nova temporada no Centro Cultural Justiça Federal do Rio de Janeiro, o tema escolhido foi “Chorando Histórias!”. Nessa apresentação faremos um passeio a partir das origens do choro e suas influências nas músicas europeia e africana. Iniciamos o “espetáulaco” no século XIX, falando de Joaquim Callado – o “pai do choro”, da maestrina Chiquinha Gonzaga e da sua importância política na causa abolicionista e na campanha republicana, de Anacleto de Medeiros e suas famosas bandas e de Ernesto Nazareth o “revelador da alma brasileira”, passamos pelo divisor da música brasileira e o grande homenageado do espetáculo Pixinguinha, apresentamos dois dos mais importantes nomes do choro Jacob do Bandolim e Waldir Azevedo e suas rivalidades musicais, o ressurgimento do famoso grupo Época de Ouro nos anos 70 pelas mãos de Paulinho da Viola e encerramos comentando o atual cenário do choro no Brasil.
O objetivo desse trabalho não é somente apresentar peças clássicas desses compositores, ele vai além. Tem a intenção de mostrar ao grande público a história desse gênero, a sua importância para a música e para sociedade brasileira e as suas relações com as transformações do Brasil no final do século XIX e ao longo dos séculos XX e XXI.

Serviços:

Local: Centro Cultural Justiça Federal
Endereço: Av. Rio Branco, 241 – Centro, Rio de Janeiro (Estação Cinelândia).
Dias: de 06 de junho a 05 de julho (quartas e quintas) às 19:00
Ingresso: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada e filipeta).
Classificação indicativa: livre.
Capacidade do teatro: 144 lugares.
Site: www.historiaatravesdamusica.wordpress.com
Endereço eletrônico: makaraeducativo@gmail.com
Telefones: 8289-0634 (Alana) e 8583-2275 (André)
Youtube: História Através da Música


segunda-feira, 28 de maio de 2012

CHAFARIZ DA PRAÇA DAS NAÇÕES

 A Mulher da luz
        


       Uma das primeiras obras em ferro fundido feitas no Brasil, o chafariz localizado na Praça das Nações, em Bonsucesso, foi construído em 1908 em comemoração ao centenário da abertura dos portos às nações amigas.Entretanto, no dia 08 de outubro de 2010, a estátua intitulada "A Mulher da Luz",que ficava no topo do chafariz, foi roubada e nunca mais foi encontrada.
        Agora pasmem: Depois das obras do teleférico, a Praça da Nações ficou mais bonita e  o chafariz foi revitalizado e entregue aos moradores no dia 10 de   maio de 2012,entretanto,"faltando um pedaço". Por que os órgãos competentes não fizeram uma réplica da estátua e a colocaram no chafariz já que sabemos que, infelizmente, será impossível rever a estátua original?Segundo reportagem postada no blog de jornalismo da Unisuam no dia 25 deste mês,houve banda e coral na reinauguração. Vejam as imagens abaixo e constatem o absurdo:
Chafariz com estátua no topo



Detalhes do chafariz














Chafariz revitalizado












domingo, 27 de maio de 2012

TOMADAS E RETOMADAS

          Há situações na vida  em que não temos certeza se o momento pede choro ou risada.Algumas provocam os dois.O primeiro pelo absurdo e o segundo pelo ridículo.Provavelmente, caro leitor ou cara leitora, você deve estar se perguntando qual o assunto dessa crônica.Um título que sugere filosofia e uma imagem que remete... bem... remete a "tomadas"... E, então, então nesse momento, a quase certeza: "a escritora falará sobre o emaranhado que muitas vezes é a nossa vida ou, quem sabe, falará sobre esse mundo competitivo, com poucas oportunidades e muitos concorrentes." Não.A escritora falará, simplesmente, sobre...
          Tomadas...
         O que vou contar agora parece ficção,mas ,infelizmente, é a mais pura realidade.Meus amigos professores devem entender sobre o que estou falando. Se não passaram por isso, já terão passado por algo semelhante.
          Estava eu, programando minha aula sobre  Barroco e pensei: "Vou dar aula primeiro sobre Figuras de Linguagem e vou marcar nas escolas uma data na semana que vem para usar o data show na aula sobre Barroco."E assim foi feito.
          Chegando na primeira escola...
          Primeiro passo:Procurar a pessoa responsável pelo data show e pela caixa de som.
          Primeiro problema: Onde estava a pessoa responsável pela chave que abriria o lugar em que  estava a aparelhagem?
          Tentativa de solução: Procurar a pessoa por toda a escola.
          Pessoa encontrada. Problema resolvido?Não. Ainda viriam outros.
          Chegando na sala de aula...
          Primeiro passo: Plugar o data show na tomada, no notebook -que levei de casa- e na caixa de som.
(Obs: Esse deveria ser o único passo para utilizar a aparelhagem)
         Problema 1:Não havia cabo para áudio.
         Problema 2:As tomadas dos aparelhos não encaixavam nas tomadas da parede.
         Problema 3: Não  havia adaptador.
         Tentativa de solução:Pedir para um aluno procurar alguém na escola que arranjasse um cabo de áudio e um adaptador ou uma extensão.
         Pessoa encontrada. Cabo encontrado. Adaptador encontrado.
         Problema 4: Adaptador sem buracos.
         É isso mesmo, meus amigos.Eu nunca havia visto um adaptador para tomadas sem buracos que permitisse plugar a tomada do aparelho com a tomada da parede.Mas esse adaptador  existe e está entre nós.
         Tentativa de solução:Procurar alguém que arranjasse algo para servir de intermediário entre as tomadas dos aparelhos e a tomada da parede.
         Solução: Pegar na sala da informática um estabilizador que fizesse tal serviço.
         Estabilizador arranjado, tudo plugado e,depois de cerca de quarenta minutos, a aula sobre Barroco começou e a aula aconteceu.
         Chegando na segunda escola...
         Primeiro passo: Pegar o data show e a caixa de som na secretaria para serem usados em sala.
         Problema 1: Ufa!Sem problemas...
         Segundo passo: Levar a aparelhagem para o segundo andar.
         Problema 1: Um pouquinho de cansaço.
         Tentativa de solução: Sem soluções no momento.
         Segundo passo:Plugar o data show na tomada, no notebook -que levei de casa- e na caixa de som.
         Problema1:Quem adivinha?As tomadas dos aparelhos não encaixavam nas tomadas da parede.
         Problema 2: Não havia adaptador.
         Tentativa de solução:Pedir para um aluno ir à secretaria para arranjar um adaptador.
         Problema 3: O aluno voltou com um adaptador que não adaptava.OS BURACOS ERAM DIFERENTES!!!
         Tentativa de solução:Pedir para o mesmo  aluno ir à secretaria a fim de arranjar um outro adaptador ou um estabilizador que permitisse que a tomada do aparelho fosse plugada à tomada da parede.
         Problema 4: O aluno voltou com o recado de que eu é que tinha que ir até lá embaixo para pegar o estabilizador e não pedir ao aluno.
         Problema 5: Como?A sala de informática é no andar de cima,mas eu teria que ir até a secretaria pegar a chave para subir com uma funcionária para pegar o estabilizador e usar na aula.
         Milagre: Sala de informática aberta e funcionária lá dentro.
         Alegria de professor dura pouco.
         Problema 6: TOMADA DO ESTABILIZADOR NÃO ENCAIXA NA TOMADA DA PAREDE!!!
        (Eu só queria saber de quem foi  a ideia de trocar a configuração das tomadas de parede!!!)
         Tentativa de solução: Ir até a secretaria e PEDIR AJUDA!!!!!!
         Solução: Tirar a extensão da cafeteira da sala da diretora.
         Ufa! Tudo resolvido.Faltavam cinco minutos para a aula acabar.
         E  aí?
         Comecei a passar o vídeo, pois, afinal, depois de tanto sufoco, eu não me retiraria dali por nada. Dali eu não saía não. Até que o professor que entraria depois, apareceu na porta e pedi que me cedesse um tempo dele, quase implorei. Ele solícito, permitiu prontamente dizendo: "Sei como é isso. Na encarnação passada eu também tentava usar esse recurso"- e sorriu.
          Consegui dar a aula sobre Barroco, embora tenha precisado ficar além do meu horário, coisa que ninguém pagará a mais por isso e que também não será reconhecido.
          Pois bem. Ainda faltam duas turmas para eu passar essa aula sobre Barroco. Será uma segunda tentativa, pois na primeira, mesmo já tendo arranjado tudo o que faltara nas outras vezes- adaptadores, extensões, cabos e computador,descobri que as tomadas das salas das respectivas turmas eram de enfeite,pois estavam ali sem corrente elétrica.
           Escrevo, portanto, esta crônica para mostrar-lhes, meus amigos,minhas amigas, leitores e leitoras, como é complicado trabalhar nas escolas públicas deste país. Por mais que tentemos cumprir com  nosso papel, esbarramos com esse  e com tantos outros tipos de problema.Num estado no qual  já ouvimos falar tanto em "choque de ordem", há um descaso total com as mínimas situações do ambiente escolar.A história contada parece piada, mas é verdadeira.Agora, além de apagador e caneta, os professores precisam carregar cabos, tomadas,computadores, adaptadores e extensões dentro das suas  bolsas, pastas e mochilas.
         Será que nós é que temos que usar "adaptadores" para nos ajustarmos a esse ambiente escolar que não apresenta  condições para a realização de um  trabalho decente e de qualidade? Temos que nos adaptar a salários baixos, a ameaças de corte do nosso triênio?
           Portanto, antes de forçar o professor a assinar um termo de compromisso no momento do  preenchimento das notas bimestrais,o que é algo arbitrário, cumpram vocês, governantes, o termo de compromisso firmado com a população durante a campanha eleitoral.Respeitem os profissionais da educação.
       

   
     
       

     
       
       
   

domingo, 13 de maio de 2012

A TODAS AS MÃES DO MUNDO




Encontro em teus braços
Refúgio constante das minhas dores
Um pedaço do céu só pra mim
Repleto de nuvens de algodão
Que emitem uma canção
Só pra mim

Me guias em meus passos,
Me cobres de carinhos e de safanões
E mesmo assim
Eu sei que depois de grande
Serás eternamente
Só pra mim

Àquela que me ama
Que me enxerga de verdade
Como sou

Nem que passe cem anos
Sei  que por mim olharás
E seus beijos molhados
E seu abraço apertado
E seu olhar de ternura
E sua voz com doçura
E seus cabelos de deusa
E suas canções de ninar
Viverão para sempre aqui

Nos meus beijos molhados
No meu abraço apertado
No meu olhar,
No meu jeito de ser

Em todas as coisas
Sempre existirá você:
                       Minha tão amada mãe.


segunda-feira, 7 de maio de 2012

A ÚLTIMA VEZ



Incrédulos os meus ouvidos ficaram
Quando a sua boca, até então nua,
Desferiu-me o golpe mortal,
Confessando-me sua falta de amor.

Por segundos, todo o corpo estremeceu
Minha alma empalideceu
Meu coração, até então aquecido,
Esfriou,baqueou,ensandeceu.

Foi breve e longo
Aquele momento de adeus
E meus olhos mareados
Iriam vê-lo ali.
Seria aquela a derradeira,
Seria aquela a última vez.

terça-feira, 1 de maio de 2012

LINGUAGEM




Que não seja hipócrita em não aceitar só nos outros o que faço
E ostentar com orgulho uma perfeição inexistente
E assim ser um lobo com risos de hiena
Mantendo no rosto um sorriso delinquente

Que seja franco o que se diz amigo
E que o inimigo seja o verdadeiro falso
Sem trocas de papéis ou intenções
Que se assuma o que eu verdadeiro faço

E que assim engavete os lamentos
E respeite a linguagem dos meus olhos
Que são mais profundos nos sentimentos
Que minhas próprias palavras.

(Dimensões 2008)