terça-feira, 1 de maio de 2012

LINGUAGEM




Que não seja hipócrita em não aceitar só nos outros o que faço
E ostentar com orgulho uma perfeição inexistente
E assim ser um lobo com risos de hiena
Mantendo no rosto um sorriso delinquente

Que seja franco o que se diz amigo
E que o inimigo seja o verdadeiro falso
Sem trocas de papéis ou intenções
Que se assuma o que eu verdadeiro faço

E que assim engavete os lamentos
E respeite a linguagem dos meus olhos
Que são mais profundos nos sentimentos
Que minhas próprias palavras.

(Dimensões 2008)

Um comentário:

  1. Deste poema,
    confesso não me lembrar
    em Dimensões...

    pois, então, não fora
    o momento de nele reparar...

    mas, agora,
    ao me deparar com "algo"
    que em especial faz-me parar
    e pensar,

    já não sou a mesma leitora
    e, para mim, este poema
    já não é o mesmo de outrora...

    Carinho,
    Klara Rakal.
    02/05/2012

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