Que não seja hipócrita em não aceitar só nos outros o que faço
E ostentar com orgulho uma perfeição inexistente
E assim ser um lobo com risos de hiena
Mantendo no rosto um sorriso delinquente
Que seja franco o que se diz amigo
E que o inimigo seja o verdadeiro falso
Sem trocas de papéis ou intenções
Que se assuma o que eu verdadeiro faço
E que assim engavete os lamentos
E respeite a linguagem dos meus olhos
Que são mais profundos nos sentimentos
Que minhas próprias palavras.
(Dimensões 2008)
Deste poema,
ResponderExcluirconfesso não me lembrar
em Dimensões...
pois, então, não fora
o momento de nele reparar...
mas, agora,
ao me deparar com "algo"
que em especial faz-me parar
e pensar,
já não sou a mesma leitora
e, para mim, este poema
já não é o mesmo de outrora...
Carinho,
Klara Rakal.
02/05/2012