domingo, 31 de dezembro de 2017

TEMPO DE RENOVAÇÃO

 
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 Hoje nos despedimos de 2017 e contamos os minutos para recebermos um novo ano que se inicia: 2018. 2017 foi um ano intenso. Cheio de escândalos no Brasil, principalmente em Brasília e no Rio de Janeiro. Nós, brasileiros, principalmente os fluminenses, ficamos indignados com tanta notícia sobre corrupção, violência e descaso, em especial nas áreas da segurança, saúde e educação. Vimos autoridades e juízes mandarem e desmandarem, posicionando-se acima da moral e da justiça; vimos pessoas desesperadas sem atendimento médico,morrendo nos hospitais. Vimos servidores públicos sem comida em filas dependendo da ajuda de outras pessoas para sobreviver. Vimos essas pessoas serem assaltadas, não só pelo governo estadual como também por ladrões sem colarinho branco.
     Vimos o mundo enlouquecer com governantes que acham que ser líder é ser um jogador num tabuleiro de "War". Vimos pessoas confundirem radicalismo com religião. Vimos pessoas fugindo de seus países e pedindo refúgio. Vimos o preconceito, vimos a barbárie. Vimos países sofrendo com a fúria da natureza pelo ar, água, fogo e terra. 
     No Rio, conhecemos o abandono da cidade e descobrimos um aplicativo que informa onde há tiroteio para que a população evite transitar por este ou por aquele lugar (OTT). Vimos a UERJ ficar abandonada. Vimos o Porto Maravilha,e todo o entorno, destaques na época das Olimpíadas,virar quase uma cidade-fantasma. Vimos o Parque Olímpico ficar largado.
     Por muitas e muitas vezes, em 2017, sentimos vontade de ir embora da cidade ou do país. Sentimos tristeza,vergonha, indignação,fúria com tanta impunidade e com tantos policiais assassinados no Rio de Janeiro ( até este exato momento em que escrevo já são 134) sem que nenhuma providência eficaz tenha sido  tomada. Sentimos asco dos políticos do nosso país que governam para eles mesmos. Ficamos indignados com os corruptos presos em Benfica, com os absurdos propostos pelo governo federal e os desmandos de Gilmar Mendes. 
     E sobre os ex-presidentes? Quantas vezes, assistindo ao noticiário da TV não clamamos por soluções no âmbito legal? 
     Apesar de tudo isso, vimos o bem em ação.Quantas vezes não nos emocionamos com a solidariedade de muitos brasileiros com outras pessoas ou com os animais? Como há  instituições trabalhando pelo bem e ajudando o próximo! Como é bonito ver diferentes representantes religiosos trabalhando juntos por uma humanidade realmente melhor! Vimos, também, pessoas sendo honestas, devolvendo dinheiro e pertences a seus verdadeiros donos no meio de tantas notícias de corrupção.        Assim, passamos a pensar e a compartilhar textos que dizem que nós é que somos a mudança. A atitude de cada um ou de pequenos grupos é que tem a força para contagiar outras pessoas numa corrente contínua do bem. Façamos, então, a nossa parte. Sejamos honestos nas pequenas coisas, na nossa rotina. Seja numa conta de restaurante cobrada errada, numa fila,no trânsito, no trato com as pessoas. Essa cultura de "querer levar vantagem em tudo" já era- se é que um dia ela foi alguma coisa que valesse a pena.  
     Sejamos o que queremos que a nossa cidade seja. Sejamos o que queremos que o nosso país seja. Sejamos o que queremos que o nosso mundo seja. Desenvolvamos em nós o que o ser humano tem de melhor e enfraqueçamos o que temos de pior.  Sejamos mais amigos, mais irmãos. Olhemos de verdade para o outro e de verdade para nós mesmos durante todo o ano de 2018. Sejamos gratos e sejamos bons.
     Que o ano de 2018 seja repleto de paz, amor, união, saúde, segurança, harmonia, fé e esperança e que possamos ser pessoas melhores para nós mesmos, para a comunidade na qual estamos inseridos e para a Humanidade. 
     Um Feliz Ano Novo para todos nós! 
     E salve Xangô e Iansã, regentes de 2018!

     

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