sábado, 28 de novembro de 2009
Sonetos de amor e de oração
Um enorme beijo.
Apresentação no Ruy Barbosa em 13/11/2009
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
O que ando aprontando
Beijos.
quinta-feira, 17 de setembro de 2009
Trecho de "Laurinha e o sumiço do fiozinho arrepiado"
" Laurinha acordou diferente àquela manhã. Uma preguiça inexplicável envolvia desde o seu dedinho bem pequenininho até aquele último fiozinho de cabelo –aquele que insistia em ficar arrepiado, mesmo depois de a sua mãe puxá-lo e repuxá-lo às seis e meia da manhã e usar prancha alisadora. O rádio despertou no alarme, ela colocou na sua estação preferida e resolveu apertar o ‘snoose’, virou pro lado e voltou a dormir.Levantou cheia de energia, passou pelo espelho e nem reparou que aquele fiozinho estava no lugar; seguiu até o banheiro, procurou sua escova de dente no lugar de sempre, mas não a encontrou, olhou ao seu redor, procurou sua toalha preferida, mas cadê?No lugar, tinha uma outra toalha de cor indefinida, resolveu tocá-la: era tão macia! Continuou. Pensou: “Vou usar essa toalha mesmo. Mamãe deve ter deixado ela aí pra mim.” Deu,então, um PUXÃOZÃO na bichinha e ouviu um GRITO:
—AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
E Laurinha na mesma hora retribuiu o G R I T O – que foi bem maior, é claro! –
AHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
Gritou e saiu correndo desesperada, largando a fofa toalha no chão e batendo a porta do banheiro com força. Desceu as escadas rapidamente, chamando pela sua mãe, sem obter resposta. Olhou-se num espelho de cristal enorme que tinha na sala e reparou no fiozinho arrepiado: Opa! Ele não estava arrepiado! Como podia ser? Aquele fiozinho arrepiado acompanhava-lhe desde que nascera!
Quando sua mãe trouxe-a ao mundo, o fiozinho estava lá. Laurinha não conseguia se imaginar-sem ele, aliás, não podia imaginar sua vida sem ter que tentar desarrepiá-lo. Parecia estranho, mas era o que sentia. Sentou no tapete e começou a chorar: Mamãe, cadê você? Fiozinho, cadê você? E a minha toalha? Eu não quero mais tomar banho! Cadê a minha escova de dente?? Eu não vou tomar banho nunca mais...
De repente ouviu-se um espirro, na verdade dois espirros. Êpa! Três, quatro... seis. Laurinha deu um pulo: o tapete movimentava-se pra cima e pra baixo. Correu pra se esconder atrás do sofá. Mas dessa vez resolveu espiar.Só deixou sua cabeça visível. O tapete de franjinhas piscou pra ela e disse..."
Essa estória está à procura de editoras. Adote-a e faça uma criança e uma escritora bem felizes.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Lançamento do livro"Um soneto para Machado de Assis"
Cabe lembrar que o soneto "Olhos de Ressaca", de minha autoria está nesse livro.
Veja as fotos:




domingo, 23 de agosto de 2009
Mais um pouco de poesia

MEMÓRIAS DE UM MUNDO VÃO
(Ana Cristina Rosito)
Já se faz tarde.
Não mais me espanto com cara feia
Nem bonita
Nem com um sim ou não
Se te encontro seca à beira de um lugar qualquer
Ou de um ataque de nervos
E se te perco num apartamento de um cômodo apenas
Ou se te acho numa mansão em frente ao calçadão
Se imaginares assim
Podes tomar um vinho rascante e sorrir
E me convencer de que é bom
Irei tomá-lo com prazer
E me sentirei bem
Como quando como mel
Não mais pergunto por que estou surdo,
Cego ou mudo
De ideais
O mundo não me corresponde nem mesmo
Quando lhe envio um e-mail
In:Dimensões
domingo, 26 de julho de 2009
Cultivar, esperar e colher.

pa.ci.ên.ci:a Substantivo feminino. 1.Qualidade de quem sabe esperar.2.Virtude que consiste em suportar dores, infortúnios, etc., com resignação.3.Passatempo individual com cartas de baralho.
es.pe.rar Verbo transitivo direto. 1.Ter esperança em.2.Estar ou ficar à espera de.3.Supor, presumir.4.Aguardar em espera ou emboscada. Verbo transitivo indireto. 5.Ter fé; confiar.6.Ter esperança ou desejar: esperar por um bem.7.Esperar (2). Verbo transitivo direto e indireto. 8.Contar obter ou receber. Verbo intransitivo. 9.Estar na expectativa.
Muita gente acha que esperar significa ficar em uma posição inerte, vendo a vida passar diante dos seus olhos e sem participar ou tentar ver as novas possibilidades que se apresentam a todo o instante. E sabemos que muitos fazem isso.
É muito mais fácil culpar os outros por nossas frustrações, depositando neles todas as nossas expectativas e esperando que façam pela gente aquilo que é de nossa responsabilidade. Assim, são criadas prisões, gaiolas imaginárias que nos cercam e que,por serem invisíveis, não as percebemos, embora estejam ali o tempo todo.
Como li certa vez num texto que coloquei numa prova elaborada por mim: "Saber olhar não significa saber enxergar". E é isso: olhamos para pessoas, olhamos para situações, olhamos para nós mesmos no espelho, mas não enxergamos o que realmente é importante.
Caramba!Uns se preocupam demasiadamente com o futuro, outros com o passado, mas não veem o que está ali diante do seu próprio nariz: o presente. Não proponho uma vida desregrada na qual só o hoje importa, permeado de farras, atos inconsequentes que prejudiquem a máquina perfeita que é nosso corpo. Não é isso. Proponho enxergar o hoje, viver cada momento, não com um muro em nossa frente, mas também sem nos jogarmos de peito aberto num mar revolto.
Proponho o cultivo do hoje. Que se regue o hoje como uma planta delicada e a colheita se fará.
Que sejam usadas as técnicas aprendidas no ontem e a colheita se fará naturalmente como tudo que a natureza já realiza. Afinal, o homem faz parte da natureza,mas tem se esquecido disso constantemente e por isso sofre tanto.
Portanto, caros amigos,esperar não significa estagnar, mas preparar o solo para a colheita. É viver o hoje saboreando os momentos que a vida oferecer. É criar novas oportunidades.É modificar-se interna e externamente, é dar um passo de cada vez.É ser paciente o suficiente para progredir.
Paciência e espera nada têm a ver com estagnação. Pobres daqueles que acham que as coisas caem dos céus sem nenhum esforço.
O que construímos é que mostra o que somos.
sábado, 27 de junho de 2009
Trecho de "Dandara e as vaquinhas" , de minha autoria

Dandara estava ansiosa para conhecer a nova casa de sua avó que ficava num lugarzinho muito aconchegante, cheio de árvores, e praias por todos os lados. Você imaginou uma casa enorme, não é? Que nada! Era um apartamento. Pequeno no espaço, mas ENORME de tanto amor. Morava tanta gente ali!!!Ou eu deveria dizer tantos bichinhos? Sei lá.
Amigos verdadeiros

quarta-feira, 10 de junho de 2009
Para os apaixonados (com o lindo poema VOCÊ)

Então, para aqueles que sentem ao acordar o coração batendo mais rápido e agradecem todos os dias por terem encontrado aquele ser que completa sua realidade e que parece ter saído do melhor de todos os seus sonhos, aqui está um poema para ser oferecido neste dia dos namorados.
VOCÊ
Meu presente, minha paixão
Você é o meu caminho
Meu destino, minha razão
Você é tudo o que vejo
É tudo o que sinto
Tudo o que almejo
Você é tudo oque faço
É tudo oque acho
É o que desejo
Você é a coisa mais doce
É o ar que me envolve
É a brisa que me afaga a pele seca
Você é canção que me acalma
É emoção que me agita
É pedaço de minha alma
Você é bem mais que pronome
É nome e nomeia tudo que sinto e sigo
É engenho e arte
É inspiração e instinto
Você é você e pronto
Sou eu e você e encontro
Em você o que sou e conto
O quanto cresço e o quanto cresce o que sinto
Você é tudo e mais e não pouco
É história sem fim, é recomeço
É suavidade, é cor, é força
Mais novidades
Ah, já ia me esquecendo: estou pretendendo fazer um audiolivro da obra "Dimensões".
Um forte abraço.
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Ansiedade
Beijinhos...
quinta-feira, 23 de abril de 2009
Editoras
Obrigada.
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Mais novidades
Um forte abraço!
domingo, 29 de março de 2009
Trabalhos em andamento
sábado, 21 de março de 2009
Um soneto para Machado de Assis

Olhos de Ressaca
http://www.litteris.com.br/loja/produtos.asp?produto=386(brochura)
O fascínio pela palavra

Aqui estão dois deles:
Nada mais é que tortura
Ser o teu corpo molhado
Ser tua pele nua
Ser só tua em teus braços
Como a lua é só lua.
ESPELHOS DA ALMA
Partem de mim doces mistérios
segredos de inexplicável sentido e emoção
e nada mais.
Escapam vagarosamente de mim
todas as explicações possíveis
de coisas impossíveis de serem vividas.
Toda vez que me olho no espelho me vejo
um ser comum de ideias naturais
abstratas
de sentido inverso
e mais nada.
Embora eu sinta o motivo real de um suspiro
e de um adeus mal dado
qualquer encontro é impossível
até que o impossível se torne contrário
e se ultrapasse o muro
que ontem não reparei ser tão baixo.
Os interessados em adquirir o livro Dimensões deverão entrar em contato com a autora pelo telefone (21) 99182459 de terça a sexta das 13:00 às 17:00 h ou enviar um e-mail para anacristina.rosito@gmail.com .