sábado, 12 de janeiro de 2013

ENTRE O SONO E A REFLEXÃO,SURGEM AS PALAVRAS

         




          Ai, ai, que sono...Hoje não dormi direito e ainda teimei com o despertador do meu celular -que tocava Balada Boa (Tchê Tchê Rere)- que ele estava errado e que eu tinha toda razão em querer dormir até mais tarde.Que ilusão descabida a minha em querer dormir até mais tarde- se é que existe algo errado em querer dormir mais um pouquinho num sábado chuvoso... 
          O fato era que eu estava errada e *o meu erro não era crer que estar ao seu lado bastaria-embora fosse tudo o que eu queria-também não dizia seu nome, nem pedia que você não me abandonasse, porque nem sei o seu nome, nem conheço o seu rosto, not yet.
              Tem uma expressão que diz mais ou menos assim; "Dê-me um limão que dele eu faço uma limonada".No meu caso, eu diria assim: Me dê uma palavra -qualquer uma- e presta atenção depois no que ela com outras milhares  podem fazer com você, com seu pensamento, com seu sentimento e com sua vida...Porque  a minha vida, elas mudam o tempo todo. As que eu escrevo, as que eu escuto, as que eu deixo de escutar e, principalmente, as que, por qualquer motivo, forçam´me a sufocá-las
           Já  sufoquei muitas palavras. Quase me entalei com algumas, mas também já vomitei tantas outras. Hoje aprendi, simplesmente, a jogá-las na terra, como sementes, e deixar que germinem.Afinal,só as palavras estragadas não germinam.E dessas, meus caros, quero manter uma distância mais do que galáctica.
               Tenham um excelente sábado. Ah, cuidem bem das palavras, pois elas podem ser magos, bruxas, fadas ou simplesmente palavras...
                   Kisses...

      Texto construído de twitada em twitada, no dia de hoje,no meu twitter @crisrosito e postado aqui com alguns ajustes.
        * brincadeira de fã com um pedaço da letra da música "Meu erro" do querido e maravilhoso   "Paralamas do Sucesso"

2 comentários:

  1. Anna, lembrei-me deste texto, você com certeza o conhece! Beijo carinhoso!
    A MELHOR E A PIOR COMIDA DO MUNDO
    Há mais de dois mil anos, um rico mercador grego tinha um escravo chamado Esopo. Um escravo corcunda, feio, mas de sabedoria única no mundo. Certa vez, para provar as qualidades de seu escravo, o mercador ordenou:
    Toma, Esopo. Aqui está esta sacola de moedas. Corre ao mercado. Compra lá o que houver de melhor para um banquete. A melhor comida do mundo!
    Pouco tempo depois, Esopo voltou do mercado e colocou sobre a mesa um prato coberto por fino pano de linho. O mercador levantou o paninho e ficou surpreso:
    Ah, língua? Nada como a boa língua que os pastores gregos sabem tão bem preparar. Mas por que escolheste exatamente a língua como a melhor comida do mundo?
    O escravo de olhos baixos, explicou sua escolha:
    O que há de melhor do que a língua, senhor? A língua é que nos une a todos, quando falamos. Sem a língua não poderíamos nos entender. A língua é a chave das ciências, o órgão da verdade e da razão. Graças à língua é que se constróem as cidades, graças à língua podemos dizer o nosso amor. A língua é o órgão do carinho, da ternura, do amor, da compreensão. É a língua que torna eterno os versos dos grandes poetas, as idéias dos grandes escritores. Com a língua se ensina, se persuade, se instrui, se reza, se explica, se canta, se descreve, se elogia, se demonstra, se afirma. Com a língua dizemos “mãe”, “querida” e “Deus”. Com a língua dizemos “sim”. Com a língua dizemos “eu te amo”! O que pode haver de melhor do que a língua, senhor?
    O mercador levantou-se entusiasmado:
    Muito bem, Esopo! Realmente tu me trouxeste o que há de melhor. Toma agora esta outra sacola de moedas. Vai de novo ao mercado e traz o que houver de pior, pois quero ver a tua sabedoria.
    Mais uma vez, depois de algum tempo, o escravo Esopo voltou do mercado trazendo um prato coberto por um pano. O mercador recebeu-o com um sorriso:
    Hum… já sei o que há de melhor. Vejamos agora o que há de pior…
    O mercador descobriu o prato e ficou indignado:
    O quê?! Língua? Língua outra vez? Língua? Não disseste que a língua era o que havia de melhor? Queres ser açoitado?
    Esopo encarou o mercador e respondeu:
    A língua, senhor, é o que há de pior no mundo. É a fonte de todas as intrigas, o início de todos os processos, a mãe de todas as discussões. É a língua que separa a humanidade, que divide os povos. É a língua que usam os maus políticos quando querem nos enganar com suas falsas promessas. É a língua que usam os vigaristas quando querem trapacear. A língua é o órgão da mentira, da discórdia, dos desentendimentos, das guerras, da exploração. É a língua que mente, que esconde, que engana, que explora, que blasfema, que insulta, que se acovarda, que mendiga, que xinga, que bajula, que destrói, que calunia, que vende, que seduz, que corrompe. Com a língua, dizemos “morre”, “canalha” e “demônio”. Com a língua dizemos “não”. Com a língua dizemos “eu te odeio”! Aí está, senhor, porque a língua é a pior e a melhor de todas as coisas!

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